maio 29, 2007

marés

Embalo-te nas minhas marés e dou-te mistérios à boca.
E se não saboreias o sagrado que habita em mim é porque te apressas em ânsias de amanhãs que virão, mas ainda não se conjugam no presente.
Pára e vê as pontes que te estendo e os barcos que te esperam junto à minha margem.
E não me lembres o mar alto, nem os ventos que clamam por mim, antes de partirmos juntos.

2 comentários:

Lis disse...

Este texto, no L&M. Espero que não te importes.

AR disse...

lis

é um prazer.

até à próxima.

:)