Mil e uma coisas. Tinha feito mil e uma coisas naquele dia e o cansaço fazia-se sentir com particular pertinência no seu pé direito. Os ombros e as costas também tinham direito a lamentações, mas não a alma.
Tinha sido um dia bom… recheado de pequeninas alegrias, que de tão pequenas e de tantas lhe inspiravam agora uma dança interior libertadora.
Retirou os sapatos, despiu a roupa.
Transbordava sorrisos por dentro e por fora, e os sorrisos rasgavam-se um pouco mais, enquanto memorizava para registo pessoal o dia que agora terminava e dele, 10 segundos precisos de quase, quase felicidade.
Deitou-se acompanhada de um livro e adormeceu com uma sensação de preenchimento.
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