novembro 13, 2009

ao virar de mim

Escondem-se oceanos, ao virar de mim.
E silêncios que oscilam ao sabor das marés-vivas.

Tomo corpo nas ondas, transbordo no seu compasso.
Não tenho meio, princípio, nem fim.
Permaneço simplesmente num mistério incompleto de azul esverdeado.

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