Desligou o computador com um sorriso solto. Quase não acreditava, finalmente tinha pensado em si primeiro, não na logística ou na saudade dos outros. Cem por cento em si. Num click o instinto retraído durante anos, tinha ganhado voz, calado as culpas prematuras, voado em direcção a um país que sempre quis conhecer.
Talvez fosse a promoção da agência de viagem num timing tão perfeito que quase parecia intervenção cósmica. Talvez fosse a fome de desaparecer durante uns dias.
Talvez fosse apenas o destino, ou a vida a dar-lhe tréguas.
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2 comentários:
E continuas...valente! :-)
Talvez seja a vida, mesmo. não o destino, que não existe.
Lis
:) Não sou só eu que resisto, tu também continuas a escrever.
Obrigada pela visita e até à próxima.
AR
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