Apenas palavras e marés... movimentos oscilantes de verdade e faz-de-conta; e as mãos estendidas até aquela linha esbatida entre o mar e o céu.
junho 04, 2007
solidão
Uma solidão desmedida que ultrapassa os meus limites. O peso da minha imensa impotência, o apagar da minha garra. Uma ladainha, que mais parece oração. E esta dor lambida, dormente, desfiando a minha alma em farrapos esvoaçantes.
não lamber as dores. deixar criar crosta. resistir àquele víciozinho de as irmos descolando da pele até fazerem sangue, e ser preciso recomeçar todo o processo...
(oh, se sei do que falo...)
depois é esperar pelos resultados. como quando se repete, pela vigésima, vez aquela receita que a nossa mãe fazia tão bem.
7 comentários:
Há um poema lindissimo do Chico Buarque sobre solidão. Um destes dias hei-de colocá-lo no Eyes...
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não lamber as dores. deixar criar crosta. resistir àquele víciozinho de as irmos descolando da pele até fazerem sangue, e ser preciso recomeçar todo o processo...
(oh, se sei do que falo...)
depois é esperar pelos resultados. como quando se repete, pela vigésima, vez aquela receita que a nossa mãe fazia tão bem.
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bjs
nan
eyes wide open,
Fico à espera do poema do Chico Buarque...a julgar pelos que conheço deve ser realmente lindíssimo.
obrigada pela visita.
:)
Letras de babel,
tens uma certa razão... dar muitos mimos às nossas dores e feridas, só faz com que continuem... é preciso deixar o ar entrar e respirar fundo.
obrigada pela visita e até à próxima.
Todos nós passamos por essas fases. Apesar de dolorosas, são necessárias para ver o caminho certo a seguir. Por isso, caminhar on and on...
Shhh,
Sim, às vezes a única coisa quepodemos fazer é só deixar o tempo passar...
Obrigada pela visita e até à próximo.
De volta? Seria bom...
Lis
sim parece que as palavras querem voltar...
Até à próxima e obrigada pela visita
:)
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