junho 04, 2007

solidão

Uma solidão desmedida que ultrapassa os meus limites. O peso da minha imensa impotência, o apagar da minha garra. Uma ladainha, que mais parece oração. E esta dor lambida, dormente, desfiando a minha alma em farrapos esvoaçantes.

7 comentários:

Eyes wide open disse...

Há um poema lindissimo do Chico Buarque sobre solidão. Um destes dias hei-de colocá-lo no Eyes...

*

Letras de Babel disse...

não lamber as dores. deixar criar crosta. resistir àquele víciozinho de as irmos descolando da pele até fazerem sangue, e ser preciso recomeçar todo o processo...

(oh, se sei do que falo...)

depois é esperar pelos resultados. como quando se repete, pela vigésima, vez aquela receita que a nossa mãe fazia tão bem.



______________



bjs

nan

AR disse...

eyes wide open,

Fico à espera do poema do Chico Buarque...a julgar pelos que conheço deve ser realmente lindíssimo.

obrigada pela visita.

:)


Letras de babel,

tens uma certa razão... dar muitos mimos às nossas dores e feridas, só faz com que continuem... é preciso deixar o ar entrar e respirar fundo.

obrigada pela visita e até à próxima.

Shhh disse...

Todos nós passamos por essas fases. Apesar de dolorosas, são necessárias para ver o caminho certo a seguir. Por isso, caminhar on and on...

AR disse...

Shhh,

Sim, às vezes a única coisa quepodemos fazer é só deixar o tempo passar...

Obrigada pela visita e até à próximo.

Lis disse...

De volta? Seria bom...

AR disse...

Lis

sim parece que as palavras querem voltar...

Até à próxima e obrigada pela visita

:)