março 07, 2007

o passeio

Eram 4 da tarde. O parque estava praticamente vazio e isso aconchegou-lhe a alma. Sentiu que podia respirar, que ninguém iria quebrar aquele pequeno mundo instantâneo, temporariamente só seu. Os ombros relaxaram, alongou a coluna. Era bom passear sozinha, não ver ninguém, deixar o mundo do outro lado.

Era isso que gostava de fazer quando precisava de tomar uma decisão. Era isso que lhe acalmava a incerteza do que fazer.

E hoje definitivamente o passeio não era lúdico, era a clareza de espírito que queria alcançar.

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