Dar-te-ia mais se pudesse, mas algo dentro de mim impede-me de pronunciar o teu nome, de dizer seja o que for. De me entregar.
Albergo uma incapacidade de amar que me assusta. Correcção. Tornei-me pessoa na incapacidade de sentir o que sinto, na regra própria de não me permitir ser para além da imagem que criei, de não arriscar nem mais uma cicatriz.
Dar-te-ia mais se pudesse, mas perdi-me neste labirinto de fios: protótipo de sistema de alta segurança que entrou em colapso autogerido e não aceita o código do programador.
Às vezes penso que vais partir, e tenho o impulso de te beijar. Mas o meu corpo permanece na mesma. Dar-te-ia mais se me pudesse libertar do que sou agora.
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6 comentários:
muito linda essa poesia..
foi vc quem feiss??
Marrecah,
Obrigada pela visita e pelo comentário.
E sim fui eu que fiz o texto (não chamaria propriamente poesia... mais prosa).
Pelo menos até agora todos os textos deste blog foram feitos por mim.
Até à próxima.
A entrega nem sempre é fácil.
Vale a pena correr esse risco outra vez?
...Só depende de ti e do tempo que te iluminará as ideias. ;)
"...So let go..." (Frou Frou - let go".
shhh,
Acho que vale sempre a pena arriscar no amor. As consequências de arriscar e correr mal são quase as mesmas de ficarmos parados no nosso mundo e deixar a vida passar.
:)
E já agora desculpa a demora da publicação do post.
Também está na tua mão tentar mudar a maré de sentimentos...
Bjs
João,
Obrigada pelo comentário e desculpa a ausência do meu comentário.
Na altura ainda tentei, mas o acesso à net era desesperante e entretanto a logística da vida não me deu hipótese de corrigir as coisas.
bjs
Até à próxima.
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