Senta-te ao pé de mim mas não digas nada. Não quebres o silêncio que me adormece o cansaço e deixa-me recuperar terreno naquilo que ainda sou…
Preciso de alcançar-me de novo, de ganhar terreno à vida… ultrapassar a rotina, viajar para lá destas paredes… Preciso de confinar esta pequenina raiva que se enroscou no pescoço, deslizou até à caixa torácica e insistentemente me prende os músculos, esmaga a respiração.
Mas fica, não vás… fazes parte desta oração de silêncio, estás do lado de cá deste muro invisível, da camada isoladora que estabeleci… simplesmente não deixes o som invadir-nos.
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