Véspera de dia dos namorados. Cafézinho da esquina. Destino familiar e albergue de amenas cavaqueiras.
7:49 da tarde. Mesa do canto, mais recolhida que as restantes, não fosse a máquina de cigarros mesmo ao lado. Encontro sistemático de quem se escolheu como família e compartilha gargalhadas na mesma proporção que a argamassa de tristezas, desilusões e “porquê eu?”
Conversa, puxa palavra, palavra puxa conversa. Relatório despreocupado de preocupações banais, episódios lúdicos do dia.
Por fim a inevitável pergunta armadilhada entre amigas, “Então o que vais fazer amanhã?” resposta do outro lado com tom dissimulado “vou comprar um vibrador…”
Explosão de risos. Gargalhas compulsivas e a certeza de não estarem sós.
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2 comentários:
Desculpa comentar assim, mas achei imensa piada a estas tuas palavras. Porque acho que este dia marcado pelos enamorados não deve ser levado pela tristeza de haver nenhum! Gostei da atitude optimista!! :)
Luciana,
Não tens de pedir desculpa, a ideia era mesmo desdramatizar e abordar o dia dos namorados de um outro ponto de vista, não reduzindo as coisas ao grupo dos felizes e infelizes.
O texto é ficcionado, como quase todos os textos do blog, mas vai buscar pequenas coisas à vida real...
posso-te dizer que tanto a pergunta como a resposta aconteceram, bem como as gargalhadas
:)
só que num contexto totalmente diferente.
obrigada por teres passado por aqui.
Até à próxima.
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