Nas páginas de um livro, sentia-se em paz, mergulhava destemido, repousava no silêncio preenchido das palavras que lia, nas imagens que desenhava.
Entrava na vida de seres imaginados, que lhe pareciam reais, e nessa altura as suas ansiedades ficavam anestesiadas, adormecendo um pouco mais ao virar de cada página.
Era como um observador oculto, espreitando em surdina, adivinhando pensamentos e palavras, ansiando pelo acalmar da tormenta, pela descoberta de novas oportunidades.
Sim, um livro era um amigo valioso, que lhe permitia viajar, descansar de si próprio, reflectir sobre outras vidas que não a sua.
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