janeiro 17, 2008

libertação aconchegada

O cansaço enroscava-se nos seus olhos, na sua boca, nos músculos. Uma espécie de limbo invadia-o, como se navegasse por nuvens e mundos distantes.

Deixou-se ficar no sofá, pensando em tudo e não dando importância a nada. Apreciava apenas a leveza que a exaustão lhe proporcionava. Deixava o seu cérebro divagar, trocar palavras, pensar coisas sem nexo. Desligar.

Daqui a pouco, estaria na cama, de pernas esticadas e debaixo dos cobertores. Desligar-se-ia do dia-a-dia, da vida, e gozaria de um breve momento de libertação aconchegada.

6 comentários:

Lis disse...

oh, quantas vezes não a sinto, essa libertação.

Um xi e obrigada.

AR disse...

Sim, é um dos presentes que a vida nos dá.

Até à próxima.

:)

Eyes wide open disse...

E estes momentos assim podem saber pela vida...


*

AR disse...

sim, estes momentos tem o poder de apagar o peso da vida...
:)

Lis disse...

E que festejaste tu?
:-)

AR disse...

Sinceramente já não me lembro, foi um agradecimento entusiástico por uma coisa simples qualquer quando ia no carro para o emprego...

Até achei piada à coincidência do teu post ter tanto a ver com uma situação semelhante.

:)