O cansaço enroscava-se nos seus olhos, na sua boca, nos músculos. Uma espécie de limbo invadia-o, como se navegasse por nuvens e mundos distantes.
Deixou-se ficar no sofá, pensando em tudo e não dando importância a nada. Apreciava apenas a leveza que a exaustão lhe proporcionava. Deixava o seu cérebro divagar, trocar palavras, pensar coisas sem nexo. Desligar.
Daqui a pouco, estaria na cama, de pernas esticadas e debaixo dos cobertores. Desligar-se-ia do dia-a-dia, da vida, e gozaria de um breve momento de libertação aconchegada.
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6 comentários:
oh, quantas vezes não a sinto, essa libertação.
Um xi e obrigada.
Sim, é um dos presentes que a vida nos dá.
Até à próxima.
:)
E estes momentos assim podem saber pela vida...
*
sim, estes momentos tem o poder de apagar o peso da vida...
:)
E que festejaste tu?
:-)
Sinceramente já não me lembro, foi um agradecimento entusiástico por uma coisa simples qualquer quando ia no carro para o emprego...
Até achei piada à coincidência do teu post ter tanto a ver com uma situação semelhante.
:)
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